No ano de 1739, acossado pela seca padre José da Costa de Almeida, abandonou suas terras e veio instalar-se nas proximidades do Riacho Salgado, onde construiu uma humilde casa para morar, um curral e uma capela, trazendo consigo uma imagem de Santo Estevão, seu santo de orações que deu nome a nossa terra. Devido ao local apropriado e de fácil acesso conseguiu reunir pessoas que antes andavam léguas para terem acesso a freguesias mais próxima que era a de Cachoeira ou Itapororocas. A parti daí o padre deu permissão para
que os fazendeiros construíssem casas de pouso no adro da fazenda (ao redor da capela). Essas casas eram usadas pelos fazendeiros e suas famílias nas épocas dos festejos religiosos (casamentos, batizados, natal, quaresma etc.). Com o passar do tempo os fazendeiros colocaram rendeiros para morar em suas casas de pouso e assim contribuindo para o povoamento e surgimento do comercio.

Ainda hoje na Praça da Bandeira popular Praça da Lua, percebe-se através das casas em meia parede, do tamanho das casas, do telhado único que ainda prevalece em muitas delas a arquitetura e a organização em circulo ao redor da Igreja Matriz.
Ainda hoje na Praça da Bandeira popular Praça da Lua, percebe-se através das casas em meia parede, do tamanho das casas, do telhado único que ainda prevalece em muitas delas a arquitetura e a organização em circulo ao redor da Igreja Matriz.
Interessante o histórico da Praça da Lua, realmente a arquitetura das casas nos remonta a idéia de passado e continuidade, com certeza é um patrimônio da cidade.
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